Estar contente sempre foi coisa para o meu corpo, não para mim; estar triste foi sempre coisa do meu coração, não minha. Eu, eu nunca fui corpo nem coração, antes aquilo que a alma lhes vai fazendo. E em mim a alma só sabe ser.
Vem talvez daqui a minha essencial diferença: a alma hierarquiza o mundo. Por ela vejo o mundo - e a mim com ele - a partir dos cumes. Do ponto de vista do falcão.
Alguns não entendem que isto não quer dizer que julgue o mundo. Outros não entendem que isto não quer dizer que o não ame. E uns e outros, se bem os entendo (às vezes é tão difícil) censuram em mim (mesmo que me não conheçam) aquilo a que chamam distância.
Luz nas alturas, como uma chuva lenta.
1 Comments:
faz-nos falta a alma nas/das coisas... não interessa se do mundo...mas do mundo
um abraço apertado gold. (mas que não aperte)
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