Ventos da Transilvânia
- Quem me arrancou em vida o coração
e abriu minhas mãos à tempestade imensa?
Quem me deu por manto a Lua baixa e densa
e por noiva ansiosa a escuridão?
(e o vento Norte anunciou nas trevas
a passagem horrenda do vampiro)
- Quem me fez assim? Quem me quer que seja
este espectro baço, este mal vagabundo?
Quem deu à minha alma o sangue de além mundo
por lhe negar o que do mundo ela deseja?
(e o vento Sul anunciou nas fragas
o festim obsceno do vampiro)
- Quem me deu o nada que desejo ser,
este espelho frio em que nao trago imagem?
Quem me deu abismos, quem me fez viagem
para reinos mortos que não vou morrer?
(e o vento Leste confundiu os homens
à chegada inquietante do vampiro)
- Amantes da noite, vinde ver em mim
a figura horrenda do que haveis de ser!
Vinde adivinhar o vosso estranho fim
vós que amais ainda, que amar é beber!
(e o vento Oeste conduziu as almas
à morada tremenda do vampiro)
- Quem me arrancou em vida o coração
e abriu minhas mãos à tempestade imensa?
Quem me deu por manto a Lua baixa e densa
e por noiva ansiosa a escuridão?
(e o vento Norte anunciou nas trevas
a passagem horrenda do vampiro)
- Quem me fez assim? Quem me quer que seja
este espectro baço, este mal vagabundo?
Quem deu à minha alma o sangue de além mundo
por lhe negar o que do mundo ela deseja?
(e o vento Sul anunciou nas fragas
o festim obsceno do vampiro)
- Quem me deu o nada que desejo ser,
este espelho frio em que nao trago imagem?
Quem me deu abismos, quem me fez viagem
para reinos mortos que não vou morrer?
(e o vento Leste confundiu os homens
à chegada inquietante do vampiro)
- Amantes da noite, vinde ver em mim
a figura horrenda do que haveis de ser!
Vinde adivinhar o vosso estranho fim
vós que amais ainda, que amar é beber!
(e o vento Oeste conduziu as almas
à morada tremenda do vampiro)
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