... enquanto as coisas não são coisas de encantar.
Que tem o mundo que faz tão frágeis os gestos, que temos nós, que os fazemos assim e depois é como se nada fosse? Como se nada pudesse ser.
Não queremos ver, não é? Não queremos. E não sabemos que história anda em nós como não sei que história conta Ivan Bilibin aqui (e era tão fácil: era uma vez).
A menina saiu de casa, e nem se lembrou de olhar para trás, para a luz amarela que a chamava como se tivesse saudades dela. Saiu de casa como se conhecesse os caminhos do bosque, como se a noite lhe emprestasse a luz. Tu não sabias que os mortos nos guiam, pois não? Não sabias que às vezes é preciso andar. A menina saiu de casa e alguma coisa nela sabia que era de uma vez por todas. Foi então que, foi mesmo.
Que tem o mundo, que a beleza é uma menina no bosque? Que temos nós.
1 Comments:
...no alto do bosque a montanha...
...em silêncio a menina fala com os lobos baços e eles escutam a sua voz...
abraço gold.
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