26.5.04

coro dos lobos de Saka

Nos nossos penhascos há cantos de medo,
há risos nas trevas, há fúrias no ar?
é o mal que se ergue no denso arvoredo
é a voz do vampiro que passa a voar...

Nas nossas montanhas há silêncios mansos,
há gritos calados, há cores a gemer?
São almas que escorrem das mãos dos arcanjos,
é a mão do vampiro que as vem recolher...

Nas vossas cidades há luz nas janelas,
há fiéis namoradas, paixões, sofrimento?
Coitados dos homens que sonham com elas,
é a dor do vampiro que dança no vento...