Eu sabia que isto um dia ia parar aqui. Juro que tentei evitar. Num dos primeiros textos disse mesmo "deixemos que os mortos enterrem os seus mortos". Mas também já contei aqui (a 28 de Maio, faz agora um mês) a história verdadeira (de facto nao há coincidências) do cavaleiro português que na "medonha" idade média foi a cavalo às cortes de Espanha (a Castela e a Aragão) e de França para saber como se libertar, sem desonra, de um compromisso de honra. E a do nascimento do "mundo moderno" contado por Fernão Lopes. E ainda ontem disse também que os sonhos não devem tapar as coisas feias. Portanto aqui vai.
Sobre o prestígio que vem para Portugal do facto de alguém ir para a "Europa": digam-me sem pensar de que país é o Sr. Koffi Annan.
Sobre a "unanimidade" da escolha: rever o fabuloso diálogo inicial do "Yes, Prime Minister": "precisamos de um pateta... isto é, de uma pessoa capaz de assegurar os equilíbrios..."
Sobre o senhor que (dizem que) se segue: does it really matter?
Sobre as vozes discordantes dentro do partido: mas não são os que formaram governo sem eleições quando o Dr. Sá Carneiro morreu?
Sobre o PP: fica melhor assim :P:P
Sobre eleições antecipadas: nao bastaria um referendo, tipo "prefere os amigos do que fugiu ontem ou os amigos do que fugiu há dois anos?"
Sobre Portugal no meio disto: a final é no Domingo, não é?
Sobre mim no meio disto: os versos do Pedro Homem de Mello
Quando os banqueiros fugirem dos palácios comprados
e no seu lugar os homens verdadeiros
forem monges, poetas ou soldados...
E pronto. Amanhã voltarei ao que era, se deus me der juízo.
29.6.04
Meditações no dia de S. Pedro (será?)
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