Talvez um dia
em que o vento frio das ruas de inverno
seja a brisa inteira e seja amor eterno
talvez haja um dia em que as coisas que passam
caibam nos meus sonhos e não os desfaçam
em que as noites sejam um berço de estrelas
e os meus olhos puros saibam compreendê-las
talvez haja um dia talvez haja um mar
em que as minhas barcas possam navegar
e estas mãos desenhem o vento e as velas
e eu me faça inteiro para embarcar nelas
talvez haja histórias que um dia eu direi...
talvez haja mundos... como os que vos dei.
talvez haja um dia em que esta luz cansada
seja a noite aberta e seja a madrugada
seja a noite aberta e seja a madrugada
em que o vento frio das ruas de inverno
seja a brisa inteira e seja amor eterno
talvez haja um dia em que as coisas que passam
caibam nos meus sonhos e não os desfaçam
em que as noites sejam um berço de estrelas
e os meus olhos puros saibam compreendê-las
talvez haja um dia talvez haja um mar
em que as minhas barcas possam navegar
e estas mãos desenhem o vento e as velas
e eu me faça inteiro para embarcar nelas
talvez haja histórias que um dia eu direi...
talvez haja mundos... como os que vos dei.
[desenho: L'Apocalypse, de Pierre-Yves Trémois]
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