Se escrevesse agora alguma coisa não seria eu a escrever, mas uma coisa velada em mim. Tão grande a tentação de falar, de dizer qualquer coisa para que as coisas todas se calem. Se escrevesse agora diria uma mentira qualquer, ou talvez contasse uma história para que ninguém me prestasse atenção. Era uma vez.
Acordo de manhã e invoco um espírito cego que durante o dia faça as vezes de mim. Não sei se alguém dá por ela. Ao fim da tarde estou cansado.
Durmo.
Aguardo, como Abril aguarda as rosas de Maio.
3 Comments:
Cuidado, não digas uma verdade! Ouvi dizer que dá direito ao Inferno e tudo.
Rosas por flores de maracujá...
BB
Não estarás concentrado em nadadores de campos de girassóis albertos? ;)
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