19.4.07

Geronimo, imigrantes, ideias, "extremistas" e principalmente alguém com a cabeça no lugar

É sempre quando vou jantar que devia ficar a escrever. Mas o que interessa é lerem a gotika, aqui

I'll be back.

13.4.07

Geronimo (1) Estive na net, em sites americanos sobre "política". Encontrei imensos apelos à "guerra" contra os "imigrantes ilegais" mexicanos. Fala-se em milícias privadas, na construção de um muro tipo Muro de Berlim em toda a fronteira Sul dos yankees. "That's the INVASION, folks", diz-se num site, no meio de referências ao Ku-Klux-Klan e à "ameaça extraterrestre".

Não posso estar mais de acordo. Imigrantes para a Europa, já.

10.4.07

Cuidado!




Lá porque tu és paranóico, não quer dizer que NINGUÉM ande atrás de ti.

9.4.07

Écorces mortes

Há uma palavra (não me lembro dela em português) que os espíritas usam pra descrever algo como "cascas vazias deixadas pelos mortos", fragmentos-coisas que já foram pessoas (vivas) e não são inteiramente almas (vivas também). Detritos do mar do espírito, sujidades de entre-Terra-e-Além, écorces mortes.

E lembro-me das palavras de um grande ocultista francês: "Portugal, submerso nas écorces mortes da Atlântida".

Infelizmente sei pouco de ocultismo, e muito pouco da Atlântida. Mas de Portugal sei o suficiente. Imerso em detritos, sim. Imerso num nevoeiro mental que paralisa, que não deixa ver, que não deixa agir. Não era Salazar que paralisava, não era o rei que paralisava, não era a inquisição que paralisava. Vivemos na Terra-de-não-ser, Avalon-ao-contrário. Miasmas.

Somos um país enrolado em si mesmo, purulento e manhoso como os mendigos da porta de igreja. Talvez tenhamos invocado demais as gaivotas, cantado demais as gaivotas, esses abutres-do-mar: talvez nos faltem as grandes cidades da Europa, as grandes montanhas da Europa. Talvez apenas nos falte aquele mínimo de vergonha que caracterizou os judeus e depois deles os protestantes, que inventaram a palavra "ética".

Pior de tudo: falamos que até faz impressão.

Em algum momento na História deve ter havido um erro terrível. Ou talvez seja mesmo a Atlântida.

4.4.07

Drama

Procuramos o Menino Jesus e os mapas do mundo conduzem-nos ao Coelho da Páscoa.