um viajante na ribeira
esta noite a voz não é minha. o Klatuu pediu-me que publicasse aqui um poema, e a ribeira hoje corre sob uma sombra maior. Obrigado, Klatuu.
nocturno andaluz
Noites de cinza. Corvos sobre as dunas.
A alfarrobeira deixa cair os seus dedos mortos.
Do fundo do pinhal alguma coisa canta.
Escuta as nocturnas águas, as escuras águas.
Fala agora da pureza das águias, de como
A erva cresce. Da morte no brilho
Das cascatas e das gaiolas brancas ao luar.
Das torres, dos laranjais, dos terraços. De como
Das profundezas do mundo, dos rigores da pedra
A nora levanta os cântaros. Os pés da roda
São os pés da bruxa dos silvados
Que ama os mochos. Cala agora e escuta.
Na faina auroreal a velha morta canta.
Klatuu Niktos
esta noite a voz não é minha. o Klatuu pediu-me que publicasse aqui um poema, e a ribeira hoje corre sob uma sombra maior. Obrigado, Klatuu.
nocturno andaluz
Noites de cinza. Corvos sobre as dunas.
A alfarrobeira deixa cair os seus dedos mortos.
Do fundo do pinhal alguma coisa canta.
Escuta as nocturnas águas, as escuras águas.
Fala agora da pureza das águias, de como
A erva cresce. Da morte no brilho
Das cascatas e das gaiolas brancas ao luar.
Das torres, dos laranjais, dos terraços. De como
Das profundezas do mundo, dos rigores da pedra
A nora levanta os cântaros. Os pés da roda
São os pés da bruxa dos silvados
Que ama os mochos. Cala agora e escuta.
Na faina auroreal a velha morta canta.
Klatuu Niktos
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home