Fiquei a pensar num artigo que li no jornal há dias sobre um senhor que seria "um dos mais profundos dos pintores abstractos". Não sabia que havia na pintura abstracta degraus de "profundidade". O artigo dizia que ele era judeu e nao gostava de nazis (parece-me lógico), e que tinha desenvolvido uma "linguagem privada". Dizia que era muito importante vermos a exposição das obras dele, embora elas não comunicassem connosco. Dizia que a obra dele nos "remetia".
Descobri que sou o mais superficial dos escritores abstractos. Nada disto "remete". Não é muito importante ler o que aqui está. E não sou um senhor.
3 Comments:
Ainda bem que não és senhor...assim não podes mesmo decidir se é ou não importante ler o que aqui está!
por falar nisso... eu também não sou nenhum(a)senhor(a)!
Mas a tua escrita também remete, Gold. Queiras ou não queiras, ela remete. :D
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