Je suis la guerre civile. Je suis la bonne guerre.
Henri de Montherlant
Entre as águas de La Nouvelle Orléans e o fogo nocturno de Paris, escutamos os passos das Dark Ages que se aproximam. Nós, os impérios, sabemos agora que somos mortais. Sabemos que não é a paz, mas a espada, quem dorme no fundo do coração dos homens. Sabemos tudo o que é preciso saber. As redes que construímos rompem-se devagar, não há sondagem para o abismo que espreita. Assim termina a Revolução Francesa, sem honra nem glória. A História continuará dentro de momentos. E, parbleu, os sobreviventes sobreviverão.
O neto de Luis XIV, Delfim de França, no fim de comandar a sua primeira batalha contra os alemães, no fim da primeira vitória: "Dieu, que la Guerre est jolie!"
6 Comments:
Alguém disse, não sei quem, que "na guerra, a força do Direito cede sempre ao direito da Força".
Et voilá, tanto mortos como sobreviventes, acabam todos por sair vencidos, sem honra, sem razão e sem heróis.
E assim, continuaremos vivendo nesta dialética, incessantemente apelando à Paz, fazendo a guerra.
Alguém disse, não sei quem, que "na guerra, a força do Direito cede sempre ao direito da Força".
Et voilá, tanto mortos como sobreviventes, acabam todos por sair vencidos, sem honra, sem razão e sem heróis.
E assim, continuaremos vivendo nesta dialética, incessantemente apelando à Paz, fazendo a guerra.
Nous sommes nés pour marcher sur la tête des rois; c' est à dire, même et surtout les propres rois, sont nés pour tel.
' braços.
Et quand même... "Le Roi est Roi, comme l'eau est l'eau, comme le feu est le feu...". Mystère de la Couronne.
É verdade, Mente-Grunfo... Mas, o que fez o dono do carro, o dono da loja, pela Paz? Votou? Pagou impostos? Basta isso? ... De qualquer forma, o que eu penso é que é tarde demais agora. O que tiver de acontecer acontecerá. E sim, nem todos somos o orgulhoso Delfim de França...
Caro Goldmundo.
Mas... e se todas as coisas forem renovadas (esta é um pouco batota).
A mesma água quando a bebo, tomo banho, lavo a roupa, escorre da fonte, gorgoleja numa instalação artística... não é tão só a mesma.
O sentido das coisas reside bastante na relação entre elas próprias e também na relação connosco.
As coisas são plásticas, crescem, por assim dizer. A tal ponto que por vezes dá-nos a sensação que se vão desvelando no tempo e que as vamos melhor compreendendo e vivendo.
Mas sim, esse evolver dá-se dentro de limites - o pato não salta para cão, nem o Rei para anarca (quero dizer, enquanto rei, não enquanto pessoa).
Momento histórico estranho, aliás, este nosso início de século, cheio de ressacas e desvarios desesperados, sei lá... Mystères de l' Histoire...
Um abraço.
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