Duas palavras
"Um rio é como alguém que me ouve", diz hoje a um jornal a Aldina Duarte, actriz e fadista. "O mar é como alguém que eu ouço".
"Há pessoas que vêem para crer". disse há alguns anos o João Bénard da Costa, que para mim é o maior escritor português vivo. "Outras há que crêem para ver".
Sim, a verdade diz-se sempre em duas palavras.
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