Diz o Público de hoje, numa página de fofocas em que costuma pôr fotos de garotas despidas, que um tal Eliyahu, rabi em Israel, declarou que uma mulher trajada de vermelho "corre o risco" de ser considerada prostituta. Acrescenta o jornalista (?) que isto escreveu umas coisas vagas sobre uma "feroz campanha" que pretende que os juízes passem a trajar togas pretas. E depois (o jornalista, não o barbudo rabino) despeja esta pérola do "pensamento" fascista:
"Face a tamanho radicalismo estão já em marcha algumas campanhas, lideradas sobretudo por mulheres, para que os fanáticos dos costumes sejam, de algum modo, refreados nas comparações que entendem divulgar."
Beringelas, sim. E guitarras como as que ouço agora, música andaluza ou cigana. Casas brancas. E entristece-me que o mundo valha a pena.
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